Como vencer a pobreza e a
desigualdade?
Caty
Notícias - Crônicas
QUI, 23 DE FEVEREIRO DE 2012 15:25
"Quem ganha e mata a fome não come o pão de ninguém,
mas quem ganha mais do que come sempre come o pão de alguém."
Desde os tempos das cavernas que o homem sai em busca de conhecimentos, desbravou florestas, “descobriu” novas terras, “conquistou” novos espaços, se encheu de glórias, fez guerras, fez filhos, matou índios, matou judeu, aprisionou e explorou os negros, fundou cidades, queimou florestas, roubou os irmãos, violentou mulheres, matou em nome da honra, em nome da pátria, em nome de Deus, se omitiu, explorou...
Bom, nova era! O homem mudou se humanizou.
Doce ilusão! O homem descobriu um novo modo de exterminar o irmão, foi fazer política e praticar a corrupção. E a cada eleição nós acreditamos nas mudanças, nas promessas de uma vida melhor para todos.
Vivemos num mundo globalizado com acesso a todo tipo de informação, mas estamos engatinhando ainda quando se trata de vencer a pobreza e a desigualdade. Parece haver um nó histórico difícil de desatar. Se todos os que têm além do necessário dividissem com aqueles que nada têm, não faltaria para ninguém. E não deixaríamos as decisões de uma melhora de vida para a classe política que, infelizmente, nada faz. Incompetentes quando se trata de bem comum e águias quando se trata de si mesmo.
O que vemos hoje em termos políticos nada mais é do que incentivar a classe menos favorecida a viver de migalhas e a se conformar com o paternalismo, que não muda nada. Não dignifica o ser humano. Angaria votos, incentiva a vadiagem e o conformismo.
Soluções? Existem. Uma melhor distribuição de renda, menos roubo aos cofres públicos, uma política honesta, ética, espírito humanitário e uma grande dose de boa vontade. Todos nós sabemos da existência do milagre, mas o tempo é muito curto para esperarmos por ele. É preciso agir e reagir. A vida está nos chamando à responsabilidade, nos mostrando o tempo todo o estado lastimável de milhares de pessoas em todo o mundo.
Os países, antes ricos, gastavam fortunas em projetos anti-humanitários, armamentos e guerras inúteis. Hoje estão pagando o preço da irresponsabilidade. As armas sempre foram mais importantes que o pão.
Para que pensar em pobreza e desigualdade?
Que morram os pobres e miseráveis, aliás, morrem mesmo de inanição, de bala perdida, de invasão, de fome e de guerras inúteis.
Caty